mai 12
O Projeto Salamandra chega ao público na forma de intervenções artísticas: usando a dança, as instalações, projeção e mídia, e happening tendo como base a experimentação (life art).
A utilização de aparatos é essencial na performance realizada, a video-projeção é feita em tempo real, mas o foco principal é o corpo. Adriane Gomes comprova “Alegria e entusiasmo, podem curar o corpo, porque nosso corpo é nossa alma”. Em outros projetos do grupo são utilizado elementos como fogo, mel e água ressaltando de forma simbólica a relação intrínseca com o corpo.
O efeito é o choque do público que tem sua atenção voltada para o tempo da mídia primária e deixar as pessoas num estado não apenas contemplativo, mas aberto a interatividade. Dessa forma é alcançada a proposta interventiva.
A apresentação é imersiva e nos leva a um estado de epifania. Ao término da apresentação percebemos que o processo pelo qual passa a performer não é individual e sim coletivo. Tanto na comunicação corporal como na incomunicação, exaurimos nossos demônios, limpamos nossa pele e alma com o mel. E atentamos finalmente ao corpo. Renovamo-nos, sem afirmações, uma folha amassada, mas em branco que recomeça.
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