segunda-feira, 15 de abril de 2013

Gerald: Me agradeçam – portanto – por ter sido o bobo da corte (o Puck) da semana!!!

PANICO et Circenses!

“O Programa Pânico da Band teve três horas de duração (de 21h até às 00h) e o assunto principal foi a repercusão das redes sociais. A todo momento eles mostravam as fotos publicadas é discutiam se foi assédio ou se foi humor. O apresentador diversas vezes comentou que se estava criticando por uma imagem e não pela matéria que ainda não tinha ido ao ar. E a matéria foi ótima. Apareceu o Ney Latorraca, o Marco Nanini, a Giulia Gam e o Arnaldo Jabor. No final mostraram tudo: início, meio e fim. Apareceu um senhor (que eu não sei quem é), mas pela fala parecia um sociólogo ou psicanalista. Ele analisou o caso e afirmou que o que se estava fazendo era teatro. E disse ainda que até ele agarraria a Nicole Bahls. Foi ótimo! “
Quem me escreveu isso foi o Ney Motta, meu divulgador, ja que não estou no Brasil e não assisti. AGORA GENTE, VOLTEM A TER UMA VIDA. Comam direitinho, se alimentem, se nutram e não se preocupem tanto assim com o que nós, pessoas “podres” do teatro, fazemos ou não fazemos.
Os gregos eram piores!!!!
Ah, by the way, endosso as palavras do escritor e jornalista Edward Pimenta:
“O feminismo conquistou direitos básicos para as mulheres e pavimentou as calçadas para as divertidas moças da banda Pussy Riot. E também para o grupo Femen e as seguidoras da Slutwalk (Marcha das vadias, em português).
As moças promovem manifestações públicas suprapartidárias para defender a mulher. Os temas são sexismo, turismo sexual, direito ao parto em casa, a violência doméstica, a opressão da mulher na Rússia, o direito da mulher se vestir de maneira sensual sem ser achacada por homens nas ruas.
Elas têm a atitude punk que antes era primazia dos meninos. Gritam e fazem vandalismo. Uma conquista da cena Riot Grrrl, que começou nos anos 90 quando as meninas deixaram de ser apenas backing vocals das bandas hardcore e começaram a cuspir.
Elas têm ostensiva presença digital, domínio das redes e do funcionamento da mídia. Emplacam mostrando os peitos e as partes pudendas. O Femen é um grupo de protesto fundado em 2008 por Anna Hutsol, com base na cidade de Kiev. A banda Pussy Riot é uma banda russa de punk rock que entoa melodias contra a Igreja e o governo de Putin. A Slutwalk é um movimento mundial que surgiu no Canadá, em 2011, quando foi empreendida a primeira marcha.
Camille Paglia, que é quase uma brasilianista, grande admiradora de Daniela Mercury, explica bem a Slutwalk.
Considera que essas marchas de moças incautas ignoram a natureza selvagem do sexo. São ingênuas, inócuas. Vamos à própria Camille, em texto para a imprensa britânica, em 2011:
“Prostitutas, strippers, pornografia, estes são os meus ideais da Babilônia. Em livros como Vamps & Tramps, lutei pró-feminismo contra os hipócritas e filisteus do Establishment feminista.
A rápida expansão global da Slutwalk demonstra a energia e as aspirações das jovens feministas. Mas sua mensagem confusa é um sintoma do caos sexual e anomia da burguesia ocidental.
Não chame a si mesmo de vagabunda, a menos que você esteja preparada para viver e defender-se como uma. Meu credo é um feminismo alerta, cauteloso, militante, o duro código de sobrevivência de prostitutas e drag queens.
O sexo é uma força da natureza, e não apenas uma construção social. (…) Meninas superprotegidas de classe média  têm uma visão perigosamente ingênua do mundo. Elas não conseguem ver a animalidade e primitivismo do sexo, historicamente controlada pelas tradições da religião e da moralidade, agora firmemente dissolvendo-se no Ocidente. A revolução sexual vencida pela minha geração nos anos 1960 é uma faca de dois gumes.”
Até onde pude acompanhar, a ingenuidade e o despreparo intelectual nortearam até aqui a repercussão do affair Gerald Thomas-Nicole Bahls. O dramaturgo chegou a ser acusado de tentativa de estupro! As feministas que sempre trataram as chacretes do Pânico como a escória são as mesmas que agora defendem uma delas como vítima do “machismo” e aludem a uma certa “cultura do estupro”. Olha aqui, vamos conversar, senta aqui, come the fuck on.
Entenda o caso, é meio surreal.”
Eu, Gerald, vou mais longe: Surreal é uma ova. (Sorry, Edward).  O caso é SOBRENATURAL, é um OVNI. No Facebook , me acusam de estupro e coisa pior (querem que eu morra, etc). O que eu fiz na verdade? Fiz parte do jogo que me foi proposto: levantei a saia já levantada da Nicole que veio se roçando e rebolando e inverti o jogo do inverso pro anti-verso. E nada mais.
E isso constitui estupro? Jura? Onde?
Esta bem senhores e senhoras do Brasil, eu entendo. Eu fui o bode espiatorio de voces. Ocupei vossas mentes. Ta bem. Sei disso. Vossas indignações com a nação e o estado das coisas no Brasil foram dirigidas a mim: caibo bem nesse papel e aceito ele.
Talvez  por isso, esse caso os tenha ocupado e preocupado TANTO durante esses dias porque…..bem, praque os senhores não precisassem enxergar os GRANDES problemas que vos afligem, desde a politica até a ética, a moral (e tudo junto) daqueles que vos regem de Brasilia pra baixo. Sei que voces não se preocupam muito com a Coreia do Norte.
Me agradeçam – portanto –  por ter sido o bobo da corte (o Puck) da semana!!!
Como disse antes, os Gregos foram piores !!! Os Romanos então..ihh…
Gerald Thomas

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