sábado, 8 de outubro de 2011

o dedo de Lula?


 
 
Em palestra paga por um banco americano, o ex-presidente Lula afirmou, entre outras coisas, que “pegou o país na miséria e fez mais que Steve Jobs e Bill Gates”. O relato é da coluna de Sonia Racy no Estadão:
Importantes convidados do Bank of America/Merrill Lynch, para assistir à palestra de Lula anteontem, na Casa Fasano, até se divertiram. Mas os que jamais tinham ouvido o ex-presidente falar em outros recintos sofisticados esperavam algo além do que presenciaram.
O banco americano pagou R$ 250 mil para escutar declarações como “Wall Street não gosta de mim, mas o chefe deles gosta” ou “tem que falar português em aeroporto americano, eles têm que entender o que a gente fala”. Bem como a crítica, com alguma razão, sobre a farta comemoração dos americanos pela morte de Bin Laden, “coisa de mau gosto”.
O conhecido jeitão do petista surpreendeu parte da plateia, onde se encontrava Thomas Montag, presidente do global banking do Bank of America. Que veio ao Brasil comemorar a autorização do BC à Merrill Lynch para se tornar banco múltiplo.
Lula 2
Tudo nos conformes, com Lula listando os feitos de sua gestão, dando inclusive um upgrade no seu famoso jargão “nunca antes neste País”, trocado por “nunca antes neste Planeta”. De modo veemente, e carismático, procurou tranquilizar os presentes em relação à inflação, citando e apontando várias vezes para Henrique Meirelles, que estava no salão.
Manifestou também absoluta confiança na política monetária de Dilma, e frisou que a alta da inflação é passageira.
Lula 3
Lula mais solto, o discurso que lia caiu no chão. E aí, o improviso se instalou. Afirmou que o Brasil só começou no século 21: “Quando peguei esse País, só tinha miserável. E eu, operário sem um dedo, fiz mais que o Bill Gates, Steve Jobs e esses aí”.
O ex-presidente lembrou também do tempo em que guardava sua marmita debaixo do tanque, chamando Marisa para confirmar. A ex-primeira dama já havia ido embora.
Lula 4
Entre os que assistiram à palestra de uma hora e meia, Lula elegeu alguns interlocutores. Entre eles Luiz Furlan, “não é só vendendo frango para a chinesada que se ganha”; Wilsinho Quintella, “esse está rindo de orelha a orelha com o lixo”; e também para Edson de Godoy Bueno; “nunca vendeu tanto plano para pobre”.
E conclamou os presentes à tirarem dinheiro do banco para investir no Brasil.
(grifos nossos)

Comentário

Lula parece ter ficado com inveja das homenagens póstumas ao fundador da Apple. Só não deu para entender a relação entre a menção ao dedo perdido e a comparação das obras de Lula, Gates e Jobs. O fato de o ex-presidente ter um dedo a menos só prova que Lula foi um torneiro mecânico descuidado.
Enquanto houver gente pagando caro para assistir e aplaudir as bobagens de Lula, ele as continuará proferindo.


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Direto da Fonte

Sonia Racy - O Estado de S.Paulo
Lula sem travas
Importantes convidados do Bank of America/Merrill Lynch, para assistir à palestra de Lula anteontem, na Casa Fasano, até se divertiram. Mas os que jamais tinham ouvido o ex-presidente falar em outros recintos sofisticados esperavam algo além do que presenciaram.
O banco americano pagou R$ 250 mil para escutar declarações como "Wall Street não gosta de mim, mas o chefe deles gosta" ou "tem que falar português em aeroporto americano, eles têm que entender o que a gente fala". Bem como a crítica, com alguma razão, sobre a farta comemoração dos americanos pela morte de Bin Laden, "coisa de mau gosto".
O conhecido jeitão do petista surpreendeu parte da plateia, onde se encontrava Thomas Montag, presidente do global banking do Bank of America. Que veio ao Brasil comemorar a autorização do BC à Merrill Lynch para se tornar banco múltiplo.
Lula 2
Tudo nos conformes, com Lula listando os feitos de sua gestão, dando inclusive um upgrade no seu famoso jargão "nunca antes neste País", trocado por "nunca antes neste Planeta". De modo veemente, e carismático, procurou tranquilizar os presentes em relação à inflação, citando e apontando várias vezes para Henrique Meirelles, que estava no salão.
Manifestou também absoluta confiança na política monetária de Dilma, e frisou que a alta da inflação é passageira.
Lula 3
Lula mais solto, o discurso que lia caiu no chão. E aí, o improviso se instalou. Afirmou que o Brasil só começou no século 21: "Quando peguei esse País, só tinha miserável. E eu, operário sem um dedo, fiz mais que o Bill Gates, Steve Jobs e esses aí".
O ex-presidente lembrou também do tempo em que guardava sua marmita debaixo do tanque, chamando Marisa para confirmar. A ex-primeira dama já havia ido embora.
Lula 4
Entre os que assistiram à palestra de uma hora e meia, Lula elegeu alguns interlocutores. Entre eles Luiz Furlan, "não é só vendendo frango para a chinesada que se ganha"; Wilsinho Quintella, "esse está rindo de orelha a orelha com o lixo"; e também para Edson de Godoy Bueno; "nunca vendeu tanto plano para pobre".
E conclamou os presentes à tirarem dinheiro do banco para investir no Brasil.
Discutindo a relação
A conversa entre Alckmin e Serra, terça-feira, foi além da tentativa de retomar a unidade do PSDB. Pelo que se apurou entre alckmistas e serristas, ontem, a dupla chegou a quatro nomes de consenso para disputar prefeituras no Estado.
São eles: Dilador Borges, em Araçatuba; Carlos Roberto, em Guarulhos; Emanuel Fernandes, em São José dos Campos, e Paulo Barbosa, em Santos.
DR 2
Serra ainda teria se queixado com Alckmin por ter sugerido seu nome para a Prefeitura. O governador rebateu questionando quem seria então o candidato ideal? Ouviu um nome bem conhecido.
Paulistices
Em visita à SP, Mina Ahadi, ativista iraniana, quis fazer programa típico de paulista. Paulo Uebel, do Instituto Millenium, a levou para comer polpettone no tradicional Jardim di Napoli.
Mina veio ao País discutir direitos humanos com o governo Dilma.
Eu, tu, eles
Stacey Kent gosta tanto de música brasileira que aprendeu português. Entretanto, nos bastidores do seu show, anteontem em SP, "reclamou": "O idioma é o mais bonito, mas também o mais difícil".
Fã de Rosa Passos, pediu para conversar com a cantora. Conseguiu por telefone.
Bumbá
Caprichosos e Garantidos comemoram: Ana de Hollanda liberou a captação de R$ 3,7 milhões para o Festival de Parintins.
Na frente
O DVD Telê Santana: Meio Século de Futebol Arte será lançado na Reserva Cultural com a presença da família do ex-técnico e de jogadores. Quinta.
O espetáculo Ligações Perigosas, com Maria Fernanda Cândido, reestreia hoje. No teatro do Shopping Eldorado.
Raphael Falci lança amanhã linha para Mandi & Co.
A Decoussau Tilkian Advogados inaugura escritório na Vila Olímpia. Dia 17.
Chega às livrarias a obra Direito Penal Contemporâneo. Com coordenação de Gilmar Mendes, Pierpaolo Bottini e Eugênio Pacelli.
Pascal Portanier, professor do London College of Fashion, desembarca em SP para curso sobre gestão de marcas de luxo. De 6 a 10 de junho. No Golden Tower Hotel, em Pinheiros.
É hoje a festa House Society do clube Josephine. No Itaim.
Juvenal Juvêncio teve como companhia Roberto Justus, anteontem, no Morumbi. Assistiram, nervosos, o jogo São Paulo X Avaí, ganho no sufoco. O apresentador não percebeu, mas seus cabelos ficavam em pé a cada gol perdido pelo time do coração.

Colaboração
Débora Bergamasco debora.bergamasco@grupoestado.com.br
João Luiz Vieira joao.vieira@grupoestado.com.br
Marilia Neustein marilia.neustein@grupoestado.com.br
Paula Bonelli paula.bonelli@grupoestado.com.br

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